19.9.09

Com as gaivotas de Eugénio de Andrade


Contente de me dar como as gaivotas
bebo o outono e a tarde arrefecida.

Perfeito o céu, perfeito o mar, e este amor
por mais que digam é perfeito como a vida.

Tenho tristezas como toda a gente.

E como toda a gente quero alegria.

Mas hoje sou de um céu que tem gaivotas,

leve o diabo essa morte dia a dia.

Sem comentários: